Fundação Iberê Camargo



























A nova sede da Fundação Iberê Camargo (FIC) , às margens do rio Guaíba, levou cinco anos para ser construida.

O projeto é do renomado arquiteto português Álvaro Siza, que assina também os móveis e as placas de sinalização do museu. O trabalho lhe rendeu um Leão de Ouro na 8a Bienal de Arquitetura de Veneza e foi orçado em 40 milhões de reais.

Iberê, reconhecido pelas pinturas densas de carretéis e ciclistas, é considerado um mestre do expressionismo brasileiro. Ele deixou um acervo de quatro mil obras, produzidas em meio século de trabalho.

O centro vai preservar o acervo de Iberê, além de ser dedicado aos estudos da obra do artista e às reflexões sobre arte moderna e contemporânea.

"A nova sede é uma obra duradoura, e é isso que o Iberê queria", disse sua mulher Maria Camargo, 92 anos, no material de divulgação do centro. "Nós moramos durante muito tempo no Rio de Janeiro e voltamos ao Rio Grande do Sul, porque o Iberê queria fazer de Porto Alegre uma cidade culturalmente mais desenvolvida e forte."

O prédio tem nove salas de exposição, distribuídas em três andares. No subsolo, há um auditório para 100 pessoas, ateliê de gravura e um estacionamento para 100 veículos. Há ainda uma trilha ecológica de 200 metros, criada na mata nativa localizada atrás do museu.